7 de abr. de 2014

O que é o Milênio ?

O que é o milênio ?
O que significa o milênio?
O que é o milênio descrito em Apocalipse ?

A palavra “milênio” evoca associações nostálgicas ou filosóficas para uns, místicas e escatológicas para outros. 




Desde muito cedo, o Homem sentiu a necessidade de medir o TEMPO. Começou por recorrer ao relógio de sol, ao relógio de água (clepsidra), ao relógio de areia (ampulheta)... Estes relógios eram, no entanto, muito falíveis. 




No ano 947, o monge Aurillac (mais tarde Papa Silvestre II) foi considerado o inventor do primeiro relógio mecânico que deu origem aos relógios ainda hoje usados. 



Porém deixando o relógio de lado se nós utilizar o calendário Gregoriano e se se começar o primeiro milênio no ano 1 AD então o terceiro milênio começa no ano 2001 AD. Mas se se utilizar o calendário da Era Comum (EC), no qual os anos são numerados –2, -1, 0, 1, 2, ..., e começando o primeiro milênio no ano 0 EC então o terceiro milênio começa no 2000 EC. Cada um escolhe como entender. Se se optar pelo calendário da Era Comum, não temos que nos preocupar com asserções muito pouco ambiciosas de que "não existiu ano zero (e portanto o novo milênio começa em 2001)".



O ano zero não existia quando o papa Gregório XIII introduziu o seu calendário Gregoriano no século XVI mas certamente que existe hoje em dia e portanto o novo milênio no calendário da Era Comum começa no ano 2000 EC. 



Escatologias cristã


Agora pela Bíblia Sagrada A palavra “Milênio” não se encontra na Bíblia, mas provém de duas palavras latinas: “Mille” que significa “mil”, e “annum” que significa “anos”; assim, mil anos. Somente em Apocalipse 20 temos a frase “os mil anos”, fator cronológico mencionado seis vezes em seis versículos. 

Todos nós sabemos que estamos vivendo nos dias finais e o nosso adversário não está de braços cruzados, no meio do povo denominacional vemos que muitos tem opiniões diferente acerca do milênio e muitos ficam confundidos onde uns crer no : pré-milenismo, pós-milenismo e amilenismo, etc...

Agora o que William Marrion Branham fala sobre o milênio?..... Mas, primeiro estarei mostrando nesta postagem o que os outros pensam.





Algumas crenças 


Pré-Milenismo

É a corrente que defende que a Segunda Vinda de Jesus acontecerá antes (pré) do período de mil anos de Apocalipse 20. Acreditam que serão mil anos literais e será caracterizado por grande paz e prosperidade na terra devido à presença física de Jesus reinando. Alguns defensores notáveis do Pré-Milenismo: Justino Mártir, Irineu, Charles Spurgeon, John Darby, John McArthur, John Piper, Mark Driscoll, Billy Graham.







Pós-Milenismo

É a corrente que defende que os mil anos de Apocalipse 20 não devem ser entendidos literalmente, é uma linguagem figurada para falar de toda a História da Igreja, mas que acreditam que o que devemos esperar para a História da Igreja é a evangelização do mundo inteiro e o completo desenvolvimento social, econômico e cultural do mundo como fruto dessa evangelização. Acreditam que a Grande Comissão será bem sucedida e que a maior parte das pessoas do mundo será convertida. Alguns defensores notáveis do pós-milenismo: Atanásio, João Calvino, John Knox, a maioria dos puritanos, Jonathan Edwards, Kenneth Gentry, Gary DeMar, Gary North, David Chilton.





Amilenismo

É a corrente que defende que os mil anos de Apocalipse 20 não devem ser entendidos literalmente, mas é uma linguagem figurada para falar de toda a História da Igreja da Primeira até a Segunda Vinda de Cristo. Defendem que não devemos esperar nenhum período de paz ou prosperidade terrena como fruto desse Reino, mas que o Reino de Cristo é completamente espiritual, no coração dos cristãos. Alguns defensores notáveis do Amilenismo: Agostinho, Martinho Lutero, Heinrich Bullinger, Abraham Kuyper, Cornelius Van Til, Herman Hanko, R.C Sproul.




Temos também:


Preterismo

É o nome genérico para o ponto de vista encontrado em ambas as opiniões que se opõem ao pré-milenismo.  Vê o retorno de Jesus como já tendo acontecido na época da destruição do templo de Jerusalém, pelo menos em termos de julgamento.  Ou seja, vêem as pessoas julgadas quando morrem.  Dessa forma, a terra em si é eterna, e o aperfeiçoamento de nossa fé e a verdade sobre Deus é uma tarefa interminável que nos foi determinada por Deus. Entre os preteristas parciais, o momento de perfeição é a segunda vinda física de Jesus, que reinará para sempre sobre aqueles que alcançaram salvação. Defensor notável:  James Stuart Russell (1878)
  




Qual é a posição católica?

Quanto ao milênio, ele tendem a concordar com S. Agostinho de forma derivada com os amilenistas. Assim a posição Católica, tem sido historicamente “amilenista” "como tem sido a posição da maioria igreja "cristãs" em geral, incluindo a dos reformadores protestantes" embora os católicos não costumem usar esse termo. A Igreja tem rejeitado a posição pré-milenista, às vezes chamada de “milenarismo” (cf. Catecismo da Igreja Católica, 676). Em 1940 o "Santo Ofício" considerou que o pré-milenismo “não pode ser ensinado com segurança”, embora a Igreja não tenha dogmaticamente definido esta questão.

Como Islã e o Judaísmo vê o Milênio

O Islã vê o retorno de Jesus como uma conclusão de sua vida e missão, que ele deixou incompletos. Como o verdadeiro Messias, apenas ele tem o poder que lhe foi concedido por Deus de derrotar o falso Messias no final dos tempos.  Seu governo testemunhará a invasão de Gog e Magog, a quem nem ele será capaz de derrotar.  Ao contrário, ele orará a Deus que então os destruirá.  O fim de Gog e Magog anunciará o começo de um mundo hegemônico no qual todos serão crentes, ou pelo menos submissos, ao seu reino como representante de Deus.  Ele governará pela Lei de Deus como ensinada por Muhammad (ou seja, Islã) (que a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre ele), até morrer com uma idade de 70 ou 75 anos.  Nesse período haverá fartura para todos, e paz em todo o mundo.  Então, algum tempo depois dele morrer e ser enterrado, todos os muçulmanos serão pegos por uma brisa e levados para a vida futura.  As pessoas remanescentes na terra serão descrentes, e apenas elas testemunharão o capítulo final da terra.
Muitos desses eventos descritos no Islã ecoam o conceito do Messias no final dos tempos concebido no Judaísmo, embora eles acreditem que a Lei com a qual ele reinará será a Lei de Moisés, ao invés da de Muhammad, que Deus louve a ambos.  O Islã e o Judaísmo consideram a vinda do Messias como essencialmente aglomeradora, reunindo crentes dos confins da terra.  Ambas vêem seu governo como o retorno aos fundamentos da fé e da Lei.  Ambas vêem seu papel como de um líder que lutará a guerra de Deus contra as forças do mal, e que essa guerra será seguida de uma hegemonia pacífica na qual a Lei de Deus prevalecerá em todo o mundo.
Onde eles diferem é quem essa figura do final dos tempos representa.  Para os judeus, o Messias necessariamente será um líder judeu que restabelece Israel e o templo e todos os rituais em Jerusalém.  Para os muçulmanos, ele representa a vitória do Islã puro, separando hipócritas de verdadeiros crentes



Lembrando o ministério de William Marrion Branham não foi trazer um novo evangelho e sim revelar o que já estava escrito e quando reconhecemos que Deus tem enviado um profeta para nos tirar desta confusão religiosa, recebemos a completa revelação da Palavra e não somos confundidos.

Em breve estarei colocando numa forma resumida o que William Marrion Branham fala sobre o milênio.  " Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá." Efésios 5:14


Deus continue abençoando a todos